O surgimento da Superliga de Motocross no Brasil está dando o que falar...

O respeitado site "Mundocross" perguntou:

"SUPERLIGA DE MOTOCROSS. BOM OU RUIM?"

E comentou:

"Num primeiro momento a criação da Superliga de Motocross no Brasil estaria sendo o começo do fim do Motocross, mas depois de alguma reflexão o novo fato estaria sim, vindo para agregar valor ao Motocross nacional. Mas passadas algumas semanas, os boatos são que a Honda não irá permitir que seus pilotos oficiais e nem os das equipes satélites, corram no campeonato Brasileiro Pro Tork de Motocross, organizado pela CBM, a entidade maior do motociclismo nacional. Os boatos dizem que os pilotos da Honda irão correr apenas na Superliga de Motocross e no Arenacross, eventos organizados pela Romagnolli Eventos e patrocinados pela Honda. Se isto for realmente verdade, aí a Superliga estará chegando para dividir o Motocross, e não para somar e ajudar o esporte crescer. Vou ficar torcendo para que a decisão da Honda seja sensata e pense no esporte, além de suas ações de marketing."

Agora minha vez:

Não a Honda, mas alguns dirigentes da Honda no Brasil, com certeza, ao que se pode perceber, estão querendo, ao que parece, dificultar um pouco as relações entre os diferentes segmentos que realizam eventos de motociclismo no Brasil, sobretudo o Motocross.

Mas há quem acredite numa situação harmônica, como é o caso do Presidente da Associação Brasileira de Pilotos do Motociclismo Esportivo, ABPMX, Reinaldo Selhorst. "Prefiro acreditar que vamos nos sentar em torno de uma mesa, para avaliarmos melhor esse impasse, mesmo que virtual, que parece estar surgindo entre a Superliga, patrocinada pela Honda, e a Confederação Brasileira de Motociclismo, patrocinada pela Protork", diz Reinaldo Selhorst, salioentando que o que está por tras de tudo isso é o interesse dos próprios pilotos em participar deste ou daquele evento, bem como os patrocinadores de divulgarem suas marcas, nesse ou naquele evento.

"Temos que tomar cuidade para que os interesses particularizados de personalidades ligadas diretamente ao nosso esporte, prejudique os pilotos e o brilho dos eventos, que poderá ser comprometido se uma situação constrangedora for oficializada no Brasil", concluiu.

Eu acredito que a ABPMX, através de seu Presidente, Reinaldo Selhorst, deva buscar meios, não de intermediar um diálogo harmônico no meio desse "fogo cruzado", mas acima de tudo que dialogue com os pilotos das duas partes, Superliga e CBM, e até mesmo do Arenacross, até porque, o interesse maior, como disse o Presidente, é dos pilotos que são os grandes responsáveis pelo espetáculo.

Espero que tudo não passe de um grande boato sem fundamento, em prol do motociclismo, a saber do Motocross e do Velocross.